segunda-feira, 14 de maio de 2012

Narrando- Quando falta um jogador


Reunir regularmente, um grupo de pessoas, parece fácil, na teoria, mas na prática, torna-se a dor de cabeça de muitos narradores.O mestre prepara todos os detalhes da história e atribui uma função para cada jogador.Quando um deles falta, fica um personagem perdido na história, um "corpo sem alma" que segue os companheiros aonde quer que eles vão, no "modo automático", afetando a credibilidade da narrativa.O que fazer, quando falta um, ou alguns integrantes regulares do grupo de aventureiros não aparecem?

Primeiramente, deve ser analisado a regularidade e motivos dessas faltas.Se a questão for falta de compromisso, converse com o faltoso e veja se ele realmente está afim de continuar jogando, ninguém é obrigado a continuar fazendo aquilo que não está afim, mas deve respeitar os amigos que contam com a sua participação no dia e horário marcado.Porém, a ausência pode ser inevitável e o narrador tem que lidar com isso.

O método clássico de resolver este problema é transformar o player que não está presente em um NPC.Eu aconselho que o mestre arranje uma boa desculpa para tirar o personagem de cena, algo plausível que agregue valor a história.Existem muitas formas de fazer isso, mas vai depender da situação.Quando se conta uma história em que 90% do tempo, todos os jogadores estão juntos, a falta de um, poderá ser prejudicial, dificultando as coisas para o mestre.Quando todos, agem separados, pode acontecer de exatamente naquela sessão,a decisão daquele player ser crucial para a resolução de algum problema.

Situações assim acontecem, quando o narrador termina a partida em certos momentos que acabam se tornando inadequados, em caso de eventualidades.Se o mestre termina a partida no meio de uma perseguição de carros e na próxima sessão, um dos personagens se transforma em um PDM, o que acontece se o veículo capotar e todos tiverem que fazer testes apropriados para não morrer?O mestre joga os dados pelo jogador ausente ou determina que a ele nada acontece, enquanto o resto do grupo está seriamente ferido e um ou outro morre?

Os jogadores também podem controlar o personagem do amigo, em casos que envolva algum tipo de teste, inclusive combate.

O grande problema é a vulnerabilidade do personagem marionete ou a sua possível invulnerabilidade, dependendo do narrador.Nada substitui as escolhas do criador, mas o que fazer se ele não está ali para tomar as decisões?Simplesmente fingir que ele não está, e na próxima sessão, voltar a interagir com ele, como se ele nunca tivesse ficado ausente?

O ideal é que ele saia de cena de alguma forma plausível, enquanto o seu "controlador" não volta.No caso de um capotamento, como descrito acima, a "marionete" ficaria seriamente ferida, sendo levada ao hospital e ficaria por lá, se recuperando, o quanto for necessário.Dependendo do caso, tirá-lo da história sem forçar a barra, pode demorar um pouco, até que o momento propício apareça, mas fiquem atentos ao desenrolar dos acontecimentos seguintes da sua crônica e aproveite-os.

Eu prefiro seguir a história com todos os PC atuantes e ter um personagem provisoriamente "abandonado" acaba atrapalhando o jogo, nos pequenos detalhes.Se isso não atrapalha você, siga em frente e divirta-se.

Sucesso decisivo a todos!













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