terça-feira, 9 de outubro de 2012

Terra vasta


1. Vasta é mais do que um jogo, é um exercício político baseado em um planeta imaginário onde qualquer pessoa pode criar e desenvolver seu próprio país. Não existe um objetivo definido. Cada participante lidera uma, ou mais nações, organiza seu governo, cria seus símbolos, sua cultura etc.
Tudo depende muito da criatividade. Alguns gostam de apenas governar sua nação ou de criar sua história, religião etc. Outros preferem interagir com outras nações. E existem pessoas que preferem combinar tudo isto.
De antemão, deve estar bem claro que este não é um jogo de conquistas e guerras essencialmente. Vasta é diversão em sentidos mais amplos!
www.terravasta.com.br




### TESTEMUNHO DE RAFAEL VILA NOVA ####

1. Vasta é um cenário que segue o estilo ImagiNATIONS. Eu conheci este estilo de jogo em 2003, desde aquela época jogo de forma quase ininterrupta. Devido ao fato de ter uma abordagem bem diferente dos cenários de RPGs tradicionais (você interpreta países e povos, em vez de personagens), o jogador tem uma liberdade muito maior de desenvolver a própria história passada e futura, além de ter uma interação muito mais intensa com os demais jogadores.

Um dos pontos que eu mais gosto, é que a criatividade do jogador pode ir longe (dentro de alguns parâmetros do cenário), você não interpreta somente um personagem, mas milhões, um povo inteiro com suas peculiaridades. Pessoas que gostam de jogos de estratégia para PC, como Civilization, Age of Empires, entre outros, podem aliar este gosto por política/diplomacia/guerra/desenvolvimento com a liberdade criativa do RPG.

Outro ponto interessante é a não interruptividade do jogo, pois não se joga através de sessões presenciais e com data marcada. O jogo está sempre disponível, pois é realizado online, através do fórum. O tempo no cenário passa continuamente, independente de você estar jogando, e suas interações com os demais jogadores não necessitam de horário marcado, de forma que cada jogador pode participar no horário que mais lhe for conveniente, ele pode participar com a frequência que preferir.

### TESTEMUNHO DE DANIEL GOMES ####

1. Desde tempos imemoriáveis, a humanidade sempre tentou recriar a vida ao seu redor de acordo com a sua própria imagem. Quando dos homens das cavernas ao redor de uma fogueira mostrando os atos de heroísmo feito por eles mesmos nos tempos das caças, dos filósofos e contadores de história lá pelos idos da Grécia e Roma Antiga, Egípcios e outros no meio, passando por Shakespeare e seus diversos causos ou histórias, como o maravilhoso, Sonhos de Uma Noite de Verão, chegando a autores consagrados nas mais diversas histórias, no qual eu destaco C.S. Lewis, Tolkien, Frank Herbert, Isaac Asimov e, recentemente, J.K Rowlings. O teatro e o cinema também não fazem por menos e nos trazem algo sempre inovador, assim como seriados, novelas e assim vai. Enfim, o ser humano sempre gostava de inventar suas histórias e, quase sempre, participar delas. Daí veio a criação do RPG!

Existem RPGs dos mais diversos estilos, que vão desde os medievais, até os de um futuro tecnologicamente distante, e destes existem as muitas modalidades, que vão dos de mesa, com bonequinhos e mapas para ajudar na visualização do lugar e do cenário que está sendo jogado, passando por aquele que temos apenas da ficha do jogador e um bocado de regras a serem seguidos pelos jogadores e, chegando, no live action, onde você interpreta o seu personagem de corpo e alma, e este se valei por completo do significo da sigla RPG, Role Playing Game, que, traduzindo, significa Jogo de Interpretação de Papéis.

Com o passar do tempo, veio a evolução da forma de como jogar RPG, uma destas formas foi o RPG eletrônico, onde, num videogame, agora você controla um personagem ou um grupo de personagens para chegar a um determinado ponto da história e dar cabo dela. Se você é o Link, do The Legendo of Zelda ou a Alis, do Phantasy Star, isto não é importante, o que é, na realidade, a imersão de você, como jogador, no mundo eletrônico que está sendo posto a sua frente.

A tecnologia, com o passar do tempo, possibilitou a criação de inúmeras maneiras de se jogar, seja ela no videogame ou no computador, onde, por fim, vieram os megassucessos como World of WarCraft e Phantasy Star Online e, chegando naquilo que eu queria falar, que é a modalidade do PbM (Play-by-Mail), onde esta modalidade já existia a um tempo bem mais distante que o próprio RPG, quando, em tempos lá da vovó, as pessoas jogavam xadrez, descrevendo o movimento para o seu adversário montar na mesa de xadrez e, usurpando a sigla para si, veio o PBeM (Play-by-eMail), no qual jogadores das diversas partes de um país ou do mundo interpretação vários personagens com o objetivo comum de terminar uma missão, uma aventura ou simplesmente viver a vida de seus personagens. O PBeM foi uma das formas mais difundidas de se jogar RPG desde a criação da Internet Comercial e foi definhando quando da criação dos MMORPG.

Existe uma derivação do PBeM, que é conhecida como PBW, ou Play-By-Web, e é neste caso que o jogo Terra Vasta se encaixa (http://www.terravasta.com.br/). Terra Vasta vem da vertente dos RPG’s via Web conhecidos como Imaginations. E o que diabos é Imaginatios?

Ao invés de o jogador controlar um personagem, ou um grupo de personagens, você é, na verdade, um país que interage com uma pá de outros jogadores que interpretam outros países. Dependendo de como cada jogador sabe usar a principal arma do jogo, que é a escrita bem feita e estruturada, a qualidade do jogo pode ser desde medíocre, até de um nível que passa do absurdo do detalhismo.

A muito tempo eu jogo o estilo Imaginations. Desde a primeira vez, em Chia, no qual eu comecei com um país mixuruca – Naraar, que equivalia a Nova Zelândia -, passando por anexação de territórios ao redor e, em seguida, se tornar a LIRENLI – Liga das Republicas de Naraar, LionHeart e Ihawa -, se tornando assim uma das maiores potências daquele planeta, que acabou, por fim, em momentos cataclísmicos.

Depois de certo tempo sem fazer nada, um outro jogo apareceu, e este foi Harkadya, onde seguia os mesmos moldes de Chia, mas, se passando, paralelamente, em torno do inicio do Sec. XX terrestre, onde os maiores desafios não era ser a maior potência e sim não fazer nenhum paralelo com a Terra, e este, meus amigos, é um dos maiores problemas do Imaginations, criar algo realmente novo e que não se tenha muito a ver com o nosso planeta atual.

Com a desistência uniforme dos jogadores, o jogo acabou-se até, por fim, virar história, tal qual Chia. E fiquei mais um tempo sem jogar nada, pelo menos não de PBW, pois, já fazendo um jabá aqui, e eu não sei se vão cortar, tenho o meu jogo de PBeM baseado em Jornada nas Estrelas que dura 11 anos, conhecido como Star Trek Unlimited, mas isto não vem ao caso.

Daí me veio a chamada para jogar em Terra Vasta, onde os moldes seriam os mesmos de Chia e Harkadya, mas este se passando em termos próximos a década de 1960 da Terra, com várias diferenças entre a Terra e nosso novo planeta. Os desafios são muitos, para não dizer pouco, porque, além de termos seres humanos, temos muitas outras raça para interagir para com a gente.

De humanos, temos anões, elfos, entes, goblins e muitos outros. Temos ilhas flutuantes que flutuam sem saber o porque, sem contar com outras maravilhas até então desconhecidas. Neste jogo, por exemplo, eu sou o líder de Liberland, e, engraçado, agora eu notei que todos os meus países começam com L, primeiro LIRENLI, o de Harkadya era Levigrados e, agora, Liberland... coincidência demais não?

De toda forma, Terra Vasta, assim como os outros jogos, dá diversas possibilidades dos jogadores interpretarem desde libertários políticos, passando por comunistas e chegando a serem ditadores, pois, o único limite é a imaginação do jogador, e esta é a Nação a ser imaginada por ele.

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