quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Conheça Dragões de éter


"Não era um homem, não era um monstro.
Era um anão, e muito cuidado caso pense que isso não representava perigo algum, nem que pioraria aquela situação delicada. Pois todo mundo sabe que anões vivem em guerra com os Trolls. Uma colina foi nomeada colina dos ventos de fogo, exatamente por sediar uma guerra de proporções gigantescas entre seres de altura tão distintas, mas de sede e poder de destruição em combate tão intenso e comparável.

Áxel calculou que o salto daquele anão deveria ser de. no minimo, cinco ou seis metros, para cair com aquela força e potência no solo. E não estava desarmado, não seja inocente de pensar. Carregava com uma das mãos, um martelo impossível de ser comparado com os maiores martelos de guerra de Arzallum. Era uma arma gigantesca, e provavelmente, Áxel talvez precisasse de ajuda para erguê-lo. Parecia feito de pedra e forjado de maneira rústica, mas ninguém conseguiria notar tamanho detalhe naquela escuridão e em uma situação tão inusitada como aquela. Ao menos, não um humano.
Porque um troll ali agiu pelo mais puro instinto animal.
E um mestre anão também.
O martelo cortou o ar violentamente na horizontal e chocou-se contra o punho gigantesco de um troll de dois metros e meio e de duzentos quilos.
O impacto foi o som de um trovão!
O troll não quebrara os dedos com isso; acho que é realmente impossível quebrar os dedos de um troll, pois são revestidos por uma proteção natural que fazem deles a sua arma mais poderosa.
Outro choque! O trovão pareceu estar ainda mais raivoso.
Tuhanny berrou nos céus seu KIAI para saudar aqueles dois guerreiros em disputa pela vitória, do ponto de vista de suas raças, sobre o bem e o mal. Áxel, paralisado diante do que via, nem ousava se aproximar dos dois. Sabia que, se um único golpe daqueles, por azar do destino, o acertasse, seria suficiente para lhe separar a cabeça do corpo.
O punho desceu no chão em um golpe vertical. Seja lá o que estivesse ali naquele momento explodiu em pedaços quando o anão saltou para trás e fez o imenso martelo zunir novamente. Áxel pôde ver o golpe- e aquilo lhe pareceu um movimento em câmera lenta-, pressionando cada vez com maior pressão a cara do troll, cujas bochechas foram se misturando ao nariz de porco e pressionando os dentes protuberantes de javali, como se tudo fosse uma massa única de carne  O ser de dois metros e meio girou no ar umas três ou quatro vezes antes de tocar o chão. O som, chocante, berrava que um maxilar, ou seja lá que nome tenha o osso de mandíbula de um troll cinzento, se partiria de maneira violenta. O som desse impacto causaria inveja a um canhão explodindo pólvora negra.
E, pasmem, o troll se levantou para atacar, como se nada houvesse acontecido, tamanho o ódio e o estado emocional alterado em que estava."

Era uma visão tão incrível a daqueles dois em combate, comparada as batalhas dos deuses narradas por alguns bardos, sobre tais seres acima dos próprios semi deuses. A velocidade com que os dois se moviam e se atacavam e se defendiam era sobrenatural. A raiva, também. Aquele gigantesco e pesado martelo de guerra subiu e desceu tantas vezes quanto aqueles punhos, que mais pareciam feitos da mesma pedra do martelo.
E, em um dado momento, o anão guerreiro usou um de seus brados mais altos e jogou quase toda a sua força no golpe de lado, enquanto, do outro, o troll não fez muito diferente, atacando na diração oposta com as mãos unidas e os dedos entrelaçados. O impacto do golpe foi tão forte, mas tão, que áxel sentiu o chão tremer, e isso não foi exagero.
O anão e o troll caíram cada um para um lado, exaustos, mas jamais entregues.
Um olhou novamente para o outro, e o ódio faiscou no olhar de cada um, o suficiente para ser exalado em cada respiração."

E não termina por aí, continua mais um pouco, continuando a história principal dentro do contexto da luta. Essa é obviamente, apenas uma pequena parte do primeiro livro, caçadores de bruxas que você poderá clicar abaixo e adquirir o seu, incentivando o autor a escrever cada vez mais e ajudar na rentabilização do conteúdo .

Site oficial do autor: Dragões de Éter.

Um vídeo bem bacana sobre um dos protagonistas do livro e que aborda um dos conceitos apresentatos no livro: forma pensamento.


Nova Ether é um mundo protegido por poderosos avatares em forma de fadas-amazonas. Um dia, porém, cansadas das falhas dos seres racionais, algumas delas se voltam contra as antigas raças. E assim nasce a Era Antiga.

Essa influência e esse temor sobre a humanidade só têm fim quando Primo Branford, o filho de um moleiro, reúne o que são hoje os heróis mais conhecidos do mundo e lidera a histórica e violenta Caçada de Bruxas.

Primo Branford é hoje o Rei de Arzallum, e por 20 anos saboreia, satisfeito, a Paz. Nos últimos anos, entretanto, coisas estranhas começam a acontecer…

Uma menina vê a própria avó ser devorada por um lobo marcado com magia negra. Dois irmãos comem estilhaços de vidro como se fossem passas silvestres e bebem água barrenta como se fosse suco, envolvidos pela magia escura de uma antiga bruxa canibal. O navio do mercenário mais sanguinário do mundo, o mesmo que acreditavam já estar morto e esquecido, retorna dos mares com um obscuro e ainda pior sucessor. E duas sociedades criminosas entram em guerra, dando início a uma intriga que irá mexer em profundos e tristes mistérios da família real.

E mudará o mundo.

(Texto retirado da orelha do livro)

De fato, Raphael Dracon merece todo o sucesso que está conquistando, pois esta história é fantástica, ainda mais se você, caro leitor, for um rpgista, já que o autor insere em sua obra vários elementos comuns da fantasia medieval, como anões, trolls, tipos de espadas, orcs...

Dragões de Éter trata-se de uma releitura dos clássicos infantis como João e Maria, Chapeuzinho Vermelho e até os três porquinhos, mas de uma forma inusitada. Os contos-de-fadas são uma base importante na construção da história e foram misturados e reinventados de uma maneira única e original. Dragões de Éter não se trata de um conjunto de histórias misturadas, na verdade, estão inter-relacionados através de  uma lógica extremamente fascinante.

Destaquei a luta do anão e do troll, guarda costas do príncipe Áxel, como uma das melhores partes do primeiro livro. Obviamente não é a única, mas no geral o livro é muito bem escrito e as ideias se encaixam perfeitamente ao longo da narrativa, amarrando todas as pontas de forma primorosa.

Se você já leu, deixe o seu comentário logo abaixo, mas se ainda não leu, faça isso agora, garato que não irá se arrepender xD...







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