sábado, 23 de março de 2013

Ser um bardo



Se o guerreiro bate forte, o clérigo cura as feridas e o paladino expulsa o mal, o bardo fascina o inimigo e inspira os companheiros. O ladino é conhecido como o especialista e o bardo, o artista. Se o ladino esconde as suas habilidades dos outros, o bardo faz questão de mostrá-las, pois afinal de contas qual a finalidade de um espetáculo sem uma plateia?



Chamam-no de mulherengo, esnobe, fútil, exagerado, galanteador, chato. As alcunhas são muitas, podem ser verdadeiras ou não, mas uma  com certeza é verdadeira: Versátil. Um bardo registra diversos conhecimentos que vão dos mais simples aos mais obscuros e secretos, enquanto viaja de um lugar para o outro, escutando histórias em castelos, masmorras e tabernas. O guerreiro caiu? O bardo pode duelar. Acabaram as magias do mago? O bardo tem as dele. Não tem um ladino no grupo?!?! O bardo já ouviu boatos sobre armadilhas naquele lugar e formas inusitadas de identificá-las e desarmá-las.

Para alguns, bardos podem ser extremamente divertidos, mas para outros, podem ser insuportavelmente irritantes, tudo dependerá do ponto de vista e da necessidade. Independente da situação é prático ter um no grupo, pois além de outras vantagens, quem mais poderá perpetuar os feitos épicos do grupo, imortalizando-os por gerações?


"O amanhã nos levará embora
Longe do lar
Ninguém jamais saberá nosso nome
Mas as canções do bardo permanecerão
O amanhã o levará embora
O medo de hoje
Ele desaparecerá
Em nossas canções mágicas" - BLIND GUARDIAN

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