quinta-feira, 16 de maio de 2013

Os Deuses da Era Hiboriana (Parte 2)


[Matheus Marraschi]

Os Deuses da Era Hiboriana (Parte 2)
Confira aqui a parte 1:http://migre.me/exMCl
Se informe aqui sobre o projeto de tradução 'Conan RPG': http://migre.me/exaaw

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Os Deuses da Era Hiboriana (Parte 2)

O PANTEÃO SHEM



Diferentemente do culto a Mitra, que usa o altar apenas como um foco, os shemitas acreditam que seus deuses realmente habitam seus onipresentes símbolos de bronze. Nos templos, os ídolos dos shemitas têm tamanhos incríveis. As enormes imagens de bronze são santificadas, e suas barrigas avantajadas servem como uma fornalha de sacrifício onde se queima sândalo. Ovelhas, cabras, objetos de valor, às vezes algumas pessoas são atiradas às chamas para alimentar os deuses shemitas.


Adonis/Pteor e Ishtar:
A religião shemita baseia-se no mito do deus masculino celeste, conhecido como Adonis ou Pteor, e sua corte da Mãe Terra, Ishtar. Esse mito tem uma importância fundamental na crença shemita, e variações da história básica são ouvidas ao redor das fogueiras nos acampamentos dos nômades e em tavernas e templos das cidades-estado. Os sacerdotes de Adonis são capazes de aprender mágicas de Ar. Da mesma forma, as sacerdotisas de Ishtar são capazes de aprender mágicas de Terra. Diferentemente dos adoradores de Mitra, que tem os altares como objeto sagrado, os shemitas acreditam que seus deuses realmente habitam seus onipresentes símbolos de bronze. Esses ídolos são caricaturas: o peito e o ventre intumescidos de Ishtar e as igualmente grandes características sexuais de Adonis são repulsivas para os adoradores mais refinados de Mitra. Cada lar tem um pequeno altar dedicado aos amantes, e normalmente, pequenas estátuas de outros deuses, incluindo Bel, cuja proteção é invocada contra seus servidores. Somente Set é excluído do altar.
Um tema comum no mito original é a intercessão do deus dos chacais, que tentou impedir os dois Amantes de consumir seu casamento e criar o mundo. Embora essa divindade tenha tido muitos nomes, os modernos teólogos shemitas identificam este deus-chacal com Set, o deus-serpente dos estígios.


Set na Stygia:
A religião na Stygia é dominada pelo culto de adoração ao Pai Set e seu panteão. Nenhuma outra religião é tolerada. Templos de outras seitas são proibidos, e adorar outros deuses é considerado traição.
Os mandamentos da adoração a Set são difíceis e estão previstos em muitas partes do dogma. Primordialmente, os templos professam que o Pai Set é o mais poderoso dos deuses, um aliado extremamente valioso e um terrível inimigo, e que o destino da humanidade é servir. Desertores que tiveram acesso à alguns dos seus conhecimentos secretos reportam que Set também oferece a vida eterna em sua tumba para aqueles que o servem fielmente.
Essa promessa, possivelmente mais que o medo, levou o povo da Stygia a crer em Set e servi-lo. O maior inimigo de Set é Mitra, o Senhor da Luz. Conforme dizem os sacerdotes, Mitra possivelmente seria tão poderoso quanto Set, mais lhe falta o coração forte para usar esse poder e governar. E por isso, Mitra esta sempre destinado ao fracasso; não importa quantas vezes ele tenha sucesso, Set precisa prevalecer somente uma vez. Nos Reinos Negros, Set é conhecido como Damballah, e lá é cultuado por varias tribos.


Astoreth:
Astoreth, criada de Ishtar, representa a pureza e a castidade, e a revitalização da primavera. Ela aparece nas lendas como uma mensageira dos Amantes, e em um determinado momento resgata Pteor das garras de Set simplesmente tocando seus grilhões. As sacerdotisas de Astoreth são capazes de aprender mágicas de Cura. No entanto, para manter suas habilidades, essas sacerdotisas têm de permanecer virgens. Derketo pode ser encontrada nos panteões de vários dos reinos do sul, em especial da Stygia e em Kush. Na Stygia Derketo é uma Deusa decadente, que apenas serve de contraponto para a séria e estrita devoção a
Set, A Grande Serpente.
Praticamente todas as cidades da Stygia possuem um grande templo para essa Deusa, onde as jovens moças são iniciadas nos mistérios eróticos de Derketo. Aquelas iniciadas em Derketo geralmente servem de cortesãs para nobres e altos sacerdotes.


Bel:
Deus dos ladrões aparece em algumas versões do ciclo mítico shemita, e seus episódios relativamente periféricos são considerados acréscimos posteriores ao mito. Entretanto, Bel é adorado; os nômades zuagires e os ladrões de Asgalun apontam suas façanhas para provar que seus atos nefandos são abençoados pelos deuses. Os sacerdotes de Bel são capazes de aprender mágicas de Movimentação. Para manter estes benefícios, os sacerdotes não podem comprar nem trocar nada. Se eles cometerem qualquer deslize, Bel só será apaziguado com um sacrifício de mercadorias roubadas com um valor de dez vezes maior do que o ítem comprado.


Derketo:
Derketo é provavelmente de origem Estígia. Na mitologia shemita, ela é a Sedutora; Derketo representa luxúria libertina, e Set a induz a seduzir Adonis e roubá-lo de sua noiva. De acordo com os shemitas, Derketo não é má; pelo contrário, suas paixões elementares não têm nenhuma relação com as sutilezas da luta entre Ishtar e Set. Quando descobre a trapaça de Set, ela se une aos Amantes em sua luta.
Um culto monstruoso de Shem é o Culto do Pavão Dourado de Sabatea. Esse grupo adora uma criatura demoníaca coberta de plumas primorosas que exige sacrifícios humanos constantes. O culto sabateano assemelha-se aos Katari de Vendhya e aos Yoggitas de Darfar no fato do culto capturar as vítimas para seus sacrifícios; o culto desenvolveu, através dos séculos, técnicas furtivas desconhecidas nos outros lugares, que ele usa para treinar seus “alcoviteiros”.

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